Mais informações IMPORTANTES sobre o teste ergométrico
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SAIBA MAIS SOBRE O TESTE ERGOMÉTRICO
O teste ergométrico, ergometria ou teste de esforço consiste em um exame diagnóstico, para o rastreamento de doenças arteriais coronarianas, além de ser ferramenta para avaliação de capacidade física e cardiorrespiratória, curva pressórica, comportamento cardiovascular ao esforço, definição de sintomas, avaliação de aptidão física, identificação de arritmias, avaliação de risco cirúrgico cardíaco pré-operatório, aliado ao exame físico e demais exames complementares
Como é feito o exame
O primeiro passo é colher informações com o paciente e as informações descritas na requisição médica para sabermos a indicação do exame, afastar contraindicações e estabelecer o protocolo ideal de esforço para cada paciente. O ritmo, velocidade e tempo de esforço não é o mesmo para todas as pessoas, variando por exemplo, em função da idade, condicionamento físico e condições de saúde.
A seguir são colocados os eletrodos no tórax do paciente para o registro do eletrocardiograma. O paciente é colocado então na esteira rolante iniciando-se o exercício com o protocolo escolhido.
O exercício será executado numa esteira ergométrica, que simula uma caminhada. Haverá uma dificuldade progressiva, pelo aumento da velocidade e/ou inclinação do aparelho, até o limite tolerado pelo paciente. A interrupção do esforço poderá ser solicitada a qualquer momento, devido ao cansaço ou outros sintomas provocados pelo exercício. Eventualmente o médico que acompanha o procedimento, poderá encerra-lo, se julgar conveniente.
Traçados eletrocardiográficos e medida da pressão arterial serão registrados antes do esforço, ao final de cada etapa do exercício e regularmente na recuperação.
O Teste ergométrico deve ser sempre realizado por Médico.
Risco de Complicações
O risco de complicações graves como infarto, arritmias e parada cardíaca é muito baixo e menor do que 1 para cada 10.000 exames realizados, conforme estatísticas.
Sensibilidade
A sensibilidade do exame para identificar isquemia é de cerca de 70%. Ou seja, em 100 pessoas com obstrução coronariana significativa, 70 serão diagnosticadas por este teste. Portanto, como todo exame complementar, o teste ergométrico também tem limitações, não alcançando 100% de eficácia diagnóstica. A sensibilidade (chance de o exame ser positivo quando a doença arterial coronária está presente) e a especificidade (chance do exame ser negativo quando a doença arterial coronária está ausente) do Teste ergométrico situam-se, portanto, entre 70% e 80 %.
Contra-indicações
NÃO DEVEM SUBMETER-SE AO TESTE ERGOMÉTRICO: Mulheres grávidas e pessoas com febre ou enfermidades agudas (viroses, como gripe, por exemplo)
Contra-indicações gerais
São consideradas contra-indicações a presença das seguintes situações:
- Embolia pulmonar - Enfermidade aguda, febril ou grave - Limitação física ou psicológica - Intoxicação medicamentosa
Contra-indicações relativas
São situações nas quais devem ser tomadas precauções adicionais para a realização do teste: - Dor torácica aguda, exceto quando os protocolos disponíveis em unidades de dor torácica sejam seguidos - Estenoses valvares moderadas - Insuficiências valvares graves - Taquiarritmias, bradiarritmias e arritmias ventriculares complexas - Distúrbios hidro-eletrolíticos e metabólicos - Afecções não cardíacas capazes de agravamento pelo teste ergométrico e/ou de impedimento para realização do teste ergométrico (ex: infecções, hipertireoidismo, insuficiência renal, hepática ou respiratória, obstrução arterial periférica, lesões musculares, ósseas ou articulares, deslocamento da retina e afecções psiquiátricas